quinta-feira, 30 de maio de 2013

Teorias do jornalismo

TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo. Florianópolis, Insular, 2004.

TEORIA DA AÇÃO POLÍTICA, versão de esquerda

Nas teorias de ação politica, os media noticiosos são vistos de uma forma instrumentalista, isto é, servem objetivamente certos interesses políticos: na versão de esquerda, os media noticiosos são vistos como instrumentos que ajudam a manter o sistema capitalista; na versão de direita, servem como instrumentos que põem em causa o capitalismo. [...] as notícias são distorções sistemáticas que servem os interesses políticos de certos agentes sociais bem específicos que utilizem as notícias na projeção da sua visão do mundo, da sociedade, etc. (TRAQUINA: ,p. 163)

Para Herman e Chomsky, cinco fatores explicam a submissão do jornalismo aos interesses do sistema capitalista. Os cinco fatores são: 1) estrutura de propriedade dos media; 2) a sua natureza capitalista, isto é, a procura do lucro e a importância da publicidade; 3) a dependência dos jornalistas nas fontes governamentais e das fontes do mundo empresarial; 4) as ações punitivas dos poderosos; e 5) a ideologia anti-comunista dominante entre a comunidade jornalística norte-americana. (TRAQUINA: 2004, p. 165)

A teoria de Herman e Chomsky avança uma chamada propaganda framework (“modelo de propaganda”). Para os autores, toda a vastidão da cobertura dum acontecimento particular nos vários meios de comunicação social é tratada como uma campanha de publicidade maciça. (TRAQUINA: 2004, p. 166)

Frequentemente um tema ou acontecimento é capaz de servir às relações públicas ou exigências ideológicas de um grupo de poder. Estes temas ou acontecimentos são então vistos como ‘grandes estórias’ e podem nos ajudar a mobilizar a opinião pública numa direção específica. (TRAQUINA: 2004, p. 166)

Visão altamente determinista
Uso instrumentalista dos media noticiosos


TEORIA ESTRUTURALISTA
Basta dizer que os valores-notícia fornecem critérios nas práticas de rotina do jornalismo que permitem aos jornalistas, diretores e agentes noticiosos decidir rotineiramente e regularmente sobre quais as estórias que são noticiáveis e quais não são, quais as estórias que merecem destaque e quais as que são relativamente insignificantes, quais as que são para publicar e quais as que são para eliminar. (HALL In TRAQUINAS: 2004, p. 176)

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