quinta-feira, 30 de maio de 2013

Elementos de jornalismo econômico

BASILE, Sidnei. Elementos de jornalismo econômico. Rio de Janeiro: Campus, 2002

Isso [a dificuldade de compreender  o significado das notícias econômicas] ocorre porque a maioria das pessoas simplesmente não compreende os mecanismo sob os quais funcionam os mercados. O palavrório e o gestual dos corretores de uma bolsa de valores ou de mercadorias parecem um teatro de absurdo: sinais que só eles entendem, uma gritaira e agressividade aparentes que seriam mais pertinentes a inimigos tentando mater-se do que a parceiros fazendo negócios. O sobre-e-desce das cotações, impulsionado por razões à primeira vista cabalísticas, só faz aumentar a perplexidade do cidadão comum. (p. 4)

Uma publicação econômica (...) é, quando bem feita, um verdadeiro diário das continuidades e descontinuidades desse processo, seja em um setor econômico uma cidade, uma região, um país ou o mundo.  (p. 6)

É nossa tarefa[AC1] , como repórteres e editores, facilitar a compreensão em um mundo difícil de entender e que às vezes apresenta uma lógica simplesmente bizarra e absurda. Mas devemos tentar. (p. 6)

É tão difícil explica-las [AC2] [as notícias econômicas] que boa parte dos jornalistas de economia preferiu desistir. Criou-se no Brasil, nos últimos anos, um mito segundo o qual as notícias de economia são chatas (sem que se especifique o que é chato). E que, como o leitor não as lê, não merecem ser buscadas, e muito menos explicadas ao grande público. (p. 6)

Não há notícias chatas. Há matérias chatas, feitas por repórteres e editores chatos, para publicações chatas. (p. 7)

Muitas pessoas acreditam em coisas sem dúvida mais difíceis de acreditar[AC3] : creem em vida em outros mundos, vida após a morte, na felicidade eterna, e por aí afora. Mas não acreditam que seja possível, através das notícias, do estudo e da reflexão, combinados, conferir sentido à própria vida e à sociedade em que vivem. Vivem, portanto, em uma fantasia. (9)

 É preciso, às vezes, lembrar-se de quando você era uma criança e tinha a leveza de fazer as perguntas que ninguém fazia, de ir atrás das respostas onde ninguém tinha procurado. (9)

Apenas se o público puder sentir que seu jornal, [AC4] revista, emissora de rádio e TV ou site de Internet funcionam como uma alternativa à banalização e à mesmice do noticiário – apenas aí o jornalismo terá sua chance. Caso contrário estaremos malbaratando uma instituição muito essencial à democracia cujos valores foram defendidos com muito sacrifício para que, no mínimo, pudessem valer. (16)

Não temos noção clara de quais são os fatores que acabarão por ter influência direta sobre nossas vidas[AC5] . O valor intrínseco da informação, portanto, é o de conferir significado a esse quebra-cabeça gigantesco e misterioso. Tais fatores são ainda mais enigmáticos quando procuramos compreender o significado das notícias econômicas. (16)

A imprensa, que tanta diferença fez no Brasil para contribuir com a causa da liberdade, pode estar se afastando demais de sua tarefa original de preservar o direito sagrado de informação, assegurado na Constituição. Exatamente porque não vê, em muitos casos, a si mesma como portadora desses valores[AC6] , está trocando a informação pelo entretenimento. (17)

Ética é um conjunto de valores. A ética é essencialmente a criação cultural de um agrupamento humano. Não tem valor absoluto, nem no espaço nem no tempo. Enquanto as leis podem aspirar a ter essa ubiquidade (a propriedade de estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo), o mesmo não ocorre com a ética, que é pertinente às convicções de um grupo social sob circunstâncias muito específicas em que esse grupo vive. 20

A imprensa não é um tribunal, por isso não se pode esperar dela que tenha o comportamento de um[AC7] . Entretanto, como na prática ela cria as condições para o julgamento de reputações por parte da opinião pública, é bom que nos lembremos dos princípios que estão em jogo toda vez que alguém é julgado, seja por quem for. 23

Aqui em geral predominam empresas familiares, que ocupam nichos de mercado em praças que dominam de maneira quase cartorial. 39

Empresas de comunicação, políticos e mesmo jornalistas sonharam com o dia em que passasse no congresso Nacional a legislação que permitiria o ingresso do capital estrangeiro na mídia[AC8] , no Brasil. A reflexão que todos deveríamos fazer agora é a de se não estaremos ainda mais à mercê de editoras dependentes de conglomerados do que já começamos a ficar quando editoras buscam freneticamente cumprir com os requisitos da racionalidade empresarial. 40

O mau jornalismo pode deixar as pessoas perigosamente mal informadas ( DOWNIE JR., KAISER In BASILE, p. 41)

...quando ocorre, e isso é frequente, a confusão entre notícia e opinião[AC9] , a imprensa não colabora para o amadurecimento da democracia. Bem ao contrário, ao não fixar claramente os limites entre a asserção e a verificação, ao confundi-los, almeja ser a portadora de uma verdade dogmática sobre tudo e todos. Julga não apenas ser possível, mas útil e necessário infantizar sua relação com a opinião pública, zombando da inteligência do leitor, do ouvinte e do telespectador. 43

A maneira que as sociedades civilizadas encontraram de saber como as coisas andam nessa relação entre empresa e sociedade é fazê-lo através da imprensa. Não só através dela, claro, pois a riqueza e a diversidade de atores e instituições sociais permitem que a democracia funcione como um belo e em geral eficaz sistema de freios e contrapesos. Mas que a imprensa tem o direito e o dever de não se furtar à sua missão primordial de informar, disso não há qualquer dúvida. Portanto, só por incompetência a imprensa de negócios não há de considerar importantes as empresas para a geração de notícias. 53

A imagem é algo que você pode ambicionar transmitir; a reputação é algo que as pessoas absorvem, algo que elas sabem instintivamente a respeito dessas empresas e marcas. Imagem tem a ver com informações; reputação, com valores – esse é o resumo [AC10] da ópera. 63

Quando foram feitas as privatizações, poucas pessoas se atreveriam a prognosticar [AC11] as mudanças [AC12] que hoje sentimos no cotidiano das nossas vidas. Sabíamos que mudariam, mas não sabíamos como. Tínhamos uma ideia aproximada do impacto econômico [AC13] dessas alterações, mas pouco pensamos sobre a variável política e muito menos ainda sobre as consequências sociais. E elas estão ai. 59[AC14] 

História do Jornalismo Econômico

Sidney Basile (2002) coloca a morte de Chateaubriand e o fim do seu império Diários Associados como um marco para a imprensa brasileira. Depois destes fatos, na dácada de 1960, a imprensa brasileira começa a se modernizar e aumenta o interesse pela cobertura econômica.

A ditadura brasileira diminui o espaço do jornalismo político [AC15] com as pressões da regulação da liberdade de imprensa pelos Atos Institucionais, especialmente o quinto ato, de 1968. Apesar de restringir a liberdade de imprensa e do povo, a economia começa a prosperar dando início ao período conhecido como “milagre econômico brasileiro”, nos anos 1970. Este foi um período de crescimento com baixa inflação e forte endividamento externo do Estado para bancar a industrialização pesada da época. As consequências dessas medidas foram sentidas na década de 1980, quando o país passa por uma crise inflacionária.
A dinâmica da economia junto da liberdade cerceada da imprensa e da população deram origem ao economês. Como coloca Basile (2002): “Quando perguntados a respeito de quaisquer dúvidas que suas decisões possam suscitar, essas autoridades esgrimem com grande desenvoltura argumentos técnicos incompreensíveis à maioria dos mortais” (p. 72). Um dos únicos jornalistas da época que se dispôs a traduzir as reportagens e anúncios sobre economia foi Joelmir Beting em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo.

Em 1967 surge a revista Exame, a partir de uma editoria da Veja. “A Exame é cronologicamente, a primeira expedição séria no sentido de viabilizar um veículo nacional de economia.” (p. 72). A publicação fez sucesso e ao longo de 30 anos liderou essa fatia do mercado editorial sozinha, além disso contribuiu para o surgimento de outras revistas especializadas da Editora Abril, como a VOCÊ  SA e Meu Dinheiro. Uma outra revista, pouco conhecida atualmente, chamada Expansão, também colaborou para o jornalismo eocnômico brasileiro. Fundada por um ex-aluno da universidade Harvard, Harvey Poppel, em 1971, a revista Expansão era “um curioso e fascinante modelo de revista de negócios, porque tinha, em embrião, todas as características que marcariam, depois, a evolução da imprensa no Brasil” (BASILE, 2002, p. 73). Esta foi a primeira revista a ter as características da atual imprensa econômica do Brasil: ela tinha circulação e cobertura nacionais e focada nas ações de empresários.

A revista Expansão foi comprada pela Editora Abril e incorporada à Exame em 1975. Muitos de seus jornalistas foram para o jornal Gazeta Mercantil – que investiu em sua redação para ampliar a sua cobertura econômica –, inclusive o primeiro diretor de Redação, Roberto Muller Filho.

“A Gazeta Mercantil acabaria se revelando um produto maior do que a empresa que gerara, o que veio lhe rendendo, ao longo dos anos, não poucos problemas.  O conceito original que levou o jornal a se tornar nacional foi a ideia de que um produto como esse não pode aspirar a se tornar a primeira leitura em cada cidade onde estiver. O primeiro veículo que é lido em geral é o jornal local, porque as notícias que interessam à média dos leitores em primeiro lugar são as locais, como polícia, geral, política etc. Mas o jornal podia aspirar a ser o melhor segundo jornal em todas as cidades onde fosse distribuído. E assim foi feito.” (74)

A imprensa econômica brasileira especializa-se ainda mais depois da redemocratização em 1985.
“Isso era necessário para que o público entendesse a complexidade das questões envolvidas nas tentativas de proceder à estabilização da moeda; entender como e por que o Brasil tinha quebrado, nos idos de 1981; quais as novas condições da retomada do crescimento e, sobretudo, por que éramos uma nação tão injustamente dividida entre ricos e pobres” (p. 75)

A cobertura de economia ganhou espaço também na televisão; no impresso ela observou uma segmentação com publicações especializadas por setores da economia brasileira.

“Poucos eventos em nossa História recente terão tido tanta importância para o crescimento da imprensa econômica quanto o confisco da poupança [AC16] empreendido pelo presidente Fernando Collor de Mello em 1990” (p. 76)

Atualmente as novas tecnologias possibilitam um leque de informações econômicas não visto antes. Notícias e estatísticas do mercado global estão disponíveis aos agentes econômicos, aos jornalistas e aos curiosos por meio de sites especializados de fácil acesso a todos.

O mercado ficou mais competitivo. (...) Hoje, “além da Gazeta Mercantil exite o Valor Econômico, lançado em março de 2000 por uma  joint-venture  entre as Organizações Globo e a Folha de S. Paulo. Um terceiro, o mais antigo deles – DCI, Diário do Comércio e Indústria – voltou [AC17] à cena no primeiro semestre de 2002.” (p. 77)

Surge também concorrência para a revista que até então dominava o mercado. Entre as décadas de 1990 e 2000 são lançadas as revistas Carta Capital, America Economica, Forbes e IstoÉ Dinheiro que disputam espaço mesmo sem alcançar a tiragem da Exame.  Emissoras de rádio também ganham a atenção do público, especialmente dos motoristas que ficam horas no trânsito para se locomoverem nos grandes centros.

As diferentes maneiras de cobrir economia
Uma boa definição da imprensa é a de que ela é uma espécie de borrador da história. É o registro, muitas vezes em forma de rascunho – impreciso, inexato, disperso – de fatos e tendências que, muito tempo depois, teremos entendido como decisivos para que o país tenha seguido um rumo ou outro. Ou então teremos visto que o fragor de tantas crises e dores e lamentações não deixaram traço nos livros de História” (p. 82)

Fazer a cobertura macroeconômica ou microeconômica?

Macro: “exame das contas nacionais, da inflação, juros, atividade econômica, nível de emprego, dívidas interna e externa para, a partir deles, e da interação deles com a política e a sociedade, tirar e oferecer conclusões para sua audiência[AC18] ” (p. 83)
Micro: “só importam os agentes econômicos, as empresas, os profissionais, os empresários, os executivos, os trabalhadores, os consumidores, interagindo nas suas infinitas transações, que precisam ser descobertas de forma que, nelas, se descubra onde está a originalidade, a criatividade, o talento na busca do lucro.” (p. 83)

“No Brasil dos últimos 30 anos, a profissionalização da imprensa econômica se deu pelo fio condutor do macro par ao microeconômico.” 83

O regime militar foi, para Basile, um lobista [AC19] do Brasil ao controlar, pela censura, as publicações da imprensa.  Ele comunicava suas ações de maneira difícil de entender, de maneira “hermética, (...), complexa, cheia de chavões” (p. 84). Coube a imprensa explicar seus planos e ações a partir de uma visão macro.
“O avanço dessa imprensa está marcado, portanto, além de sua utilidade específica para a sua audiência (notícias, cotações, serviços), por um profundo conteúdo político, no sentido de ter dado uma eficaz contribuição para a saída do regime de arbítrio, ao mostrar, na prática, que ele não era mais eficaz do ponto de vista econômico. Daí a força da cobertura [AC20] macroeconômica. Para finalizar, ela colocava (ainda coloca, quando o faz bem nos dias de hoje), diante da opinião pública, todos os dias, a necessidade de uma racionalização a respeito do curso dos acontecimentos econômicos.” (p. 84)

Até aqui Basile não criticou as privatizações e nem a atitude da imprensa. Falou, em passant, sobre as multinacionais que precisavam se comportar e sobre o poder de elas contruírem sua imagem e reputação por meio da propaganda. Quando fala da cobertura midiática, o surgimento de novos jornais e a força que a imprensa ganha com a redemocratização brasileira, Basile não menciona quais foram as relações entre essa imprensa econômica e as multinacionais ou entre ela e o governo, por exemplo!

Na arena microeconômica o jornalista é também um personagem porque, afinal, atribui a si mesmo a capacidade de apurar o que é relevante e discriminá-lo em relação ao que não é[AC21] . Às vezes, os editores conseguem isso brilhantemente; às vezes, fracassam miseravelmente. 85

Cobertura setorial (vertical) x cobertura geográfica (horizontal)

O futuro da mídia segmentada no Brasil é simplesmente brilhante. Por quê? Porque a economia tem crescido muito e a imprensa não acompanhou esse crescimento. Além disso, com o advento da Internet, a imposição da cobertura segmentada será inexorável, pois esta é uma mídia segmentada por excelência e organizará sua própria demanda e seu próprio mercado. 86

O jornalismo econômico moderno surgiu no Brasil como uma alternativa à negação da política que a ditadura determinara. Durante seus primeiros anos foi algo neutro, navegante de números e teses abstratas para se excluir da repressão e da censura. Mas criou algumas das bases racionais mais poderosas que levaram a opinião pública a repudiar o regime autoritário. 88

A pauta no jornalismo econômico
Uma das formas insidiosas de ceder à burocracia é a de se deixar pautar pelos outros. O impulso de ceder diante disso é muito grande, porque todos os emissores de informação que giram em torno da imprensa econômica estão continuamente agindo para obter a assimilação, pelo jornalista e pelo veículo que ele representa, dos pontos de vista que esses emissores desejam, e não necessariamente a verdade dos fator. 99

A edição no jornalismo econômico
Quando você decide que tal história deve ir para a manchete do jornal, ou a capa da revsta, ou a escalada do noticiário de televisão, você está, de fato, decidindo que esse tema é mais importante do que todos os outros. 126

A Exame tem um ponto de vista que, embora seja difícil de sintetizar, valoriza o exemplo dos empreendedores, identifica e reconhece a boa gestão, exalta a responsabilidade corporativa e fiscaliza [AC22] o poder público. 126

Conte o que tem que contar, mantenha o leitor preso ao assunto que levantou e vá até o fim. No final, despeça-se dele com estilo, provando que entregou o que se propunha mostrar no começo da matéria. E remeta-o à próxima, porque esse é o nosso trabalho 130
O futuro
Quem tem controle sobre o processo de produção da informação tem controle sobre o consumidor da informação. (...) É por isso que a informação assume um caráter central na vida cotidiana. Estamos embebidos dela como do ar que nos cerca. Somos os consumidores dela, os seus pacientes, o público, a audiência, o mercado, que é o objeto da produção de informação que virou entretenimento que é uma tosca reprodução da vida em que vivemos. 183

Mídia econômica
O conteúdo da informação precisa estar disponível para o usuário na hora em que ele quiser, e no formato em que ele quiser. Isso obriga as mídias a um processo de convergência, pelo qual todo o conteúdo possa estar acessível, da maneira mais cômoda possível, para o usuário. 194


 [AC1]Para:
2.1. O que se pensa sobre?
Ou
Capítulo IV – Limites, fatos e versões

 [AC2]Pesquisar papel educador do jornalista nos livros de teoria do jornalismo (Rose)
 [AC3]Trecho para o que é e o que deveria ser o jor econômico. Talvez para falar sobre qual é o caminho para um bom jornalismo econômico.
1.1.             [AC4]Papel da mídia no jornalismo econômico: o que é e o que deveria ser?

 [AC5]INCERTEZA de Keynes. Resgatar citação de Keynes sobre a importância da informação para a tomada de decisão dos capitalistas. Essa citação é uma possível abertura para o pré-projeto para falar sobre a realidade e a importância do jornalismo econômico. Uma justificativa sobre as informações corretas para as tomadas de decisão dos agentes econômicos!

1.2.            Papel da mídia no jornalismo econômico: o que é e o que deveria ser?

 [AC6]Linkar essa crítica com a teoria da manipulação e a perda de valores de independência!
 [AC7]Ou pelo menos não deveria se esperar um julgamento. CXitação importante para contrapor com possíveis julgamentos de valor da Veja e cia.
 [AC8]Qual seria a ligação entre independência e o K estrangeiro na mídia?
 [AC9]Capítulo IV – Limites, fatos e versões

 [AC10]Nesta página 63, Basile fala sobre como as empresas constroem sua imagem e sua reputação para o público e o que uma empresa que ganha um leilão de privatização tem que fazer para “evitar confusão”...
 [AC11]Quem tentou?
 [AC12]Quais?
 [AC13]Quais eram essas ideias?
 [AC14]Talvez esse trecho possa abrir o projeto, dando um cenário das privatizações na visão do Basile...
 [AC15]Basile não diz quando exatamente o jornalismo econômico começa a tomar corpo na imprensa brasileira!!! Verificar nas outras obras...
 [AC16]Ver se há algo útil no livro Notícias do Planalto e na matéria do Mario conti da piauí sobre Collor
 [AC17]Procurar mais informações sobre essa “volta”
 [AC18]Oferecer as conclusões ou auxiliar a audiência a chegar à sua conclusão??????
 [AC19]Quem é o lobista hoje? Essa característica do governo continuou mesmo depois da redemocratização?
 [AC20]Por que a imprensa perdeu essa força e foi conivente com as privatizações?
 [AC21]Teoria da angulação/enquadramento!
 [AC22]Será?

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