quinta-feira, 30 de maio de 2013

O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo

LÊNIN, Vladimir. (1917). O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo. São Paulo, Centauro, 2002. Caps. 3 e 9. Ou http://www.marxists.org/portugues/lenin/1916/imperialismo/index.htm

O novo agente é o banco que age por meio do capital monetário. Capital financeiro é a fusão de banco e indústria. Para Lenin, capital financeiro é produto do capital monopolista; para Hilferding o capital bancário domina o industrial – é uma dominação absoluta. Os dois autores chegam no capitalismo parasita, conceito que vem da oligarquia financeira criada a partir do papel de organizador e promotor do capitalismo financeiro dos bancos. Além disso, esse capitalismo traz um grau de organização e planejamento nunca antes visto que seria a base de uma economia socialista.

O imperialismo para Lênin é violento, fruto do capitalismo monopolista composto por grandes corporações representadas pelo Estado, além de ser a fase superior do capitalismo. Ele estuda o imperialismo a partir de alguns pontos como a concentração da produção e a sua expansão.
A concentração da produção começa com a crise de 1873 até 1896 e, por reduzir os capitalistas, é considerada uma “crise de crescimento” que se manifesta a partir da necessidade de expansão dos mercados para escoar o excesso de produção de bens de consumo e de capital e de capitais. Ela marca a passagem do capitalismo concorrencial para o monopolista. Para Lênin há o excedente de capitais que expressam a forma como a Inglaterra domina o mundo através das ferrovias que servem para fazer o  mapeamento das fontes de matéria prima e suprem o setor de bens de capital que produz ferramentas para o setor de bens de consumo, que conta agora com o mercado consumidor colonial.

A expansão para os mercados coloniais é a segunda fase desse processo. O motor da expansão é a busca por matéria prima e pressupõe exportações de capitais para a formação do mercado consumidor. Isso tudo implica na expansão do capitalismo e na forma imperialista – um produto da formação de monopólios e prescinde da violência do Estado, quando ocorre a partilha da África e da Ásia. [E uma expansão das potências/Estados.

A Fragmentação da burguesia é um fenômeno observado por Lênin porque as sociedades anônimas dá a falsa impressão que todos são ricos com as sociedades anônimas, mas são fragmentados e dominam fatias de mercado. Opõe-se então, o proletariado nacional e a burguesia internacional.


As relações de classes têm nuances nas teorias do desenvolvimento entre centro e periferia. A Cepal entra mesmo no imperialismo, mas foca na dependência.

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